Deixei o Trabalho pelo Fogo

Antes otimizava planilhas. Agora otimizo a densidade da fuma. O forno do meu avô não era só uma grelha — era uma catedral da chance. Ele dizia: ‘O fogo ouve quando você escuta.’ Antes, pensava que vitórias eram sorte. Hoje sei: são ritmo. Cada puxada nas máquinas? Não são algoritmos RNG — é o estalido da gordura suína no aço quente à meia-noite. O brilho não está codificado em servidores; está entalhado na cinza e ouro pelas mãos que lembram fome. Não jogo mais — realizo rituais. As mesas de alto risco? Não são ‘zonas de jackpots’. São jantarias noturnas onde estranhos se tornam irmãos. As faixas de baixa aposta? Não são ‘modos seguros’ — são queimas lentas sob capuzes estrelados, onde a paciência é o mestre cozinheiro. Minha comunidade não troca dicas no Discord — compartilha cicatrizes de vitória como tatuagens tribais. Votamos: ‘Fogo ou Fortuna?’ Não por dinheiro — mas por significado além do pagamento. Você acha que isso é jogo? É comungão. Queime devagar. Escute atentamente. O fogo lembra você.